Artigos Opinião
Tecnologia de ponta e salário do policial
A instalação de rede de comunicação digitalizada e especial, radar, GPS, computadores e até dos recém lançados “tablets” nas viaturas é a nova onda em todo o país. A adoção de tecnologia faz o mesmo efeito midiático antes cumprido pela compra de viaturas, coletes e pistolas que substituíram o velho revólver 38.
Quando os populares se apropriam da tecnologia
Em uma época não muito distante, a principal forma de participação popular na construção de políticas públicas era a modesta representação em audiência na câmara de vereadores. Hoje, os movimentos sociais têm pautado cada vez mais a construção de políticas sociais, de novos paradigmas e quebra de antigos, definição de conceitos e comportamento. Além disso, a população tem se movimentado literalmente, de forma cada vez mais incisiva pela internet. Que a sociedade tem se apropriado das ferramentas virtuais e tecnológicas para provocar transformações sociais é fato.
Sinop, a cidade do conhecimento
Sinop, cidade que se tornou referência no desenvolvimento de Mato Grosso, completa 37 anos neste dia 14 de setembro. O seu crescimento pujante pode ser visto em todos os setores. É a que mais cresce no estado com importante participação no ranking da produção agropecuária brasileira. E a população segue tranquila podendo usufruir de nove faculdades, com mais de 60 cursos superiores e técnicos. O que considero uma ferramenta imprescindível para a transformação social.
De velhinhos
Nosso encontro foi obra do acaso. Parei num córrego para lavar o para-brisas, quando ele surgiu montado numa mula preta e acenou com timidez. Respondi puxando prosa. Zé do Wantuil apeou e conversamos por alguns minutos. Com um pedaço de graveto riscando o chão da Cuiabá-Santarém contou sua história. Era ainda moço, lá pelos 35 anos, com mulher e três filhos pequenos quando deixou o Jequitinhonha
CPMF e o fim da tortura na Saúde
Durante os últimos meses, vemos decolar a discussão sobre a volta ou não da CPMF (Contribuição Provisória da Movimentação Financeira), o chamado “imposto do cheques”, para custeio da Saúde Pública. Governistas tentam justificar o tributo como única forma de socorrer a população.
A narrativa como memória familiar
A palavra “narrativa”é bastante conhecida. As pessoas de mais idade cresceram ouvindo seus pais e avós contando histórias e aprenderam a produzir narrativas na escola, principalmente nas séries iniciais. O universo dessa narrativa, no entanto, é pejorativamente associado às fábulas e aos contos maravilhosos, ligado necessariamente ao mundo da infância. No mundo dos adultos, informa-se, diz-se, descreve-se, opina-se, twitta-se, fofoca-se, mas muito pouco se narra. Na sociedade contemporânea em particular, o espaço da narrativa no meio familiar encontra-se cada vez mais reduzido, sitiado pelo distanciamento e pelas novas mídias.
Desviaram o Assunto
Crises são, quase sempre, resultados de desentendimentos, e estes, na maioria das vezes, frutos do despreparo e da ausência de habilidade de negociar e de dialogar. Ausência que nega a existência da política, e a inexistência desta denúncia a falta de um espaço apropriado, o qual desaparece pela incompetência dos atores. É nesse sentido que deve ser discutido o problemão identificado no coração da Agecopa.
Rutiândia de modernidade
Feliz do momento em que os brasileiros tomarmos consciência do que se faz politicamente neste e deste país, pois estaremos aptos ao "controle social" ou a assumir as rédeas desta fulgurante locomotiva.
Reciclar é preciso, mas com cuidados
Reciclar papel, plástico, vidro, ferro e outras matérias-primas é atitude política e ecologicamente correta. Evita a deposição na natureza desses produtos usados em forma de lixo e, ainda, poupa os minerais e vegetais que fazem parte de sua composição. Com a reciclagem, as reservas minerais ficam guardadas para as futuras gerações e os vegetais são mantidos em pé, atuando no equilíbrio ambiental. Mas o trabalho de reciclagem exige cuidados que, infelizmente, ainda não observados Brasil afora.
Um Exemplo A Ser Seguido
A grande lição, sempre, advém dos bons exemplos. Estes, no entanto, na maioria das vezes são ignorados. Sobretudo por quem, como o Brasil, mais precisa de um modelo. Ainda que seja francês. Pois, não é toda hora que se tem, no banco dos réus, um ex-presidente, cujo crime foi cometido duas décadas atrás, sem, contudo, ter sido caducado. De nada, portanto, valeu as artimanhas dos advogados, tampouco o precário estado de saúde do denunciado. Lá, mais do que por aqui, a justiça tarda mais não falha.