Artigos Opinião
Campeão da sustentabilidade
A Copa do Mundo da África do Sul resgata a Pátria de Chuteiras no cotidiano dos brasileiros Porém, a justificada euforia ante a expectativa do hexacampeonato não pode empanar a consciência de que, conforme alerta feito pela própria Fifa, estamos atrasados na agenda de uma competição ainda mais importante para o País: a Copa do Mundo de 2014, cuja realização no Brasil deve resultar em avanços significativos na infraestrutura.
O vigarista do ano
Caso morasse nos Estados Unidos, o deputado Percival Muniz (PPS) inspiraria um belo roteiro para Hollywood, e com certeza concorreria ao Oscar, senão de melhor filme, ao menos de melhor ator. Afinal, precisa-se de muita habilidade política, sangue frio e de uma boa dose de astúcia (para raposa nenhuma botar defeito) para construir essa armação que envolveu sua participação na construção da candidatura de Mauro Mendes - uma verdadeira arapuca para pegar pardais -, e ficar de fora, garantindo sua reeleição de modo confortável e até lucrativo.
Quanto vale
Publiquei vários artigos alertando meus poucos leitores para a perda da auto-estima da gente cuiabana - orgulhosamente chamada de “tchapa e cruz”. Na bolsa de valores dos novos colonizadores de olhos azuis está valendo, no máximo, um DAS-1. O pior é que esta gente de tanta “tradição” fica extremamente grata e submissa. Não percebe que está sendo humilhada.
Partidos "ficha suja"
A estratégia para burlar a disposição da Lei Complementar 135, que proíbe a candidatura eletiva de criminosos, passa pelas direções dos principais partidos políticos em exercício no país. Estes agem com torpeza incomum, violando a vontade popular, cristalizada no desejo de moralidade e eficiência no exercício da função pública.
Morte Não Se Comemora, Sente-se.
Hoje não é um dia qualquer. Ainda que haja pessoas que pensem de forma diferente. Pois ninguém jamais conseguiu conquistar a todos. Sobretudo em se tratando de político. Figura que vive em um cenário construído por máscaras. Nem, por conta disso, deva se fechar os olhos para a importância de Dante de Oliveira para o tablado de xadrez da política mato-grossense.
Duas vezes hexa
Abro os jornais e os canais de rádio e TV e vejo explicações dos especialistas para a eliminação do Brasil na Copa: todos sabiam que não iria dar certo. Então por que insistiam em apostar no hexa? Foi assim no movimento Diretas Já. Os jornalistas sabiam que não iria passar a emenda Dante de Oliveira, mas insistiam em botar o povo nas ruas e nas praças. Depois, foi a frustração e Tancredo teve que ser eleito na indireta. Pego revistas de antes da Copa e leio as previsões: a maioria dos especialistas diz que o Brasil vai ser hexa; todos afirmam que a Argentina ficará em terceiro; muitos, que a Inglaterra será o segundo. E só o veterano Sílvio Luís se aproxima do acerto: prevê Alemanha vice-campeã. Parece que nenhum desses conhecedores de futebol tem condições de dizer que Dunga não entende de futebol.
Dante, oposição e “apoiatórios”
Hoje completam quatro anos da morte do ex-deputado estadual, ex-deputado federal e ex-governador Dante de Oliveira. Dante deixou o governo de Mato Grosso em abril de 2002 para concorrer ao Senado, depois de reeleito governador em 1998.
Propaganda eleitoral digital
Em 1976, tivemos no Brasil eleição para prefeitos. Em 1974 tivemos eleição de parlamentares e o MDB, o único partido da oposição, venceu com folga, revelando o cansaço do regime militar.
A pauta das eleições
Superado o período de letargia coletiva provocada pela copa do mundo de futebol, sabe-se que a vida normal volta a seu curso, e a eleição 2010 volta, com justiça, ao centro das atenções.
Um espaço do cidadão
Até parece que a verdadeira cidade não é mais formada por cidadãos. Tal o desrespeito que se vê e se tem contra as pessoas. Principalmente aquelas situadas na periferia, reduzidas que foram, infelizmente, a um plano secundário. Em primeiríssimo encontram-se tão somente as casas, casarões e arranha-céus. Estabelece-se, então, um pensamento contrário ao de Rousseau. Os modernos, entretanto, não percebem que polis alguma existiria sem o homem. Pois é este que mexe com a paisagem, interferindo assim no próprio retrato cotidiano do meio urbano.