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Meio Ambiente

O documento é elaborado com base em dados da plataforma Global Fire Emissions Database, da Nasa (National Aeronautics and Space Administration) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordo com autoridades ambientais, em apenas um mês, foram 380 mil hectares atingidos por incêndios florestais.

Manzi diz que “a inviabilização da atividade pecuária tem expulsado o homem pantaneiro da região, as plantas invasoras tomaram conta da vegetação, que agora sofre com incêndios incontroláveis gerando prejuízos financeiros e destruição da natureza”.

Em Mato Grosso, os órgãos ambientais estaduais emitiram R$ 805 milhões em multas por danos ambientais, como queimadas e desmatamento ilegal, somente neste ano.

De acordo com a Marinha em Cáceres, em agosto de 2018, o nível do rio estava em 1,35 cm. Segundo a Marinha, a navegação está prejudicada no rio por causa do baixo nível das águas.

Natural da região, Cunha explica que há dois tipos de flora no Pantanal: o cerrado, mais resiliente à estiagem e ao fogo, e a vegetação que margeia lagoas, rios e outros cursos d'água, com mais afinidade para a umidade.

Além das aeronaves, combatentes e dois barcos, um helicóptero da Marinha também foi utilizado para impedir que a casa de pau a pique fosse destruída pelas chamas.

Ao todo, o Estado contabiliza 11.770 pontos de queimadas, o que representa um crescimento de 9% em relação a 2019, com 10.768 ocorrências.

O efetivo empregado na iniciativa é de 31 bombeiros do Estado, 12 bombeiros do Mato Grosso do Sul, 16 fuzileiros navais, além do apoio de 10 brigadistas do Ibama, podendo ter o efetivo aumentado, dependendo das condições encontradas durante a força-tarefa.