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Meio Ambiente

Em nota técnica, o Observatório Socioambiental de Mato Grosso (Observa-MT) alertou que a medida afetará o ecossistema, o quadro jurídico estadual e deve alavancar a contaminação das águas por mercúrio.

Segundo a análise, que acaba de sair na revista científica PNAS, o aumento da temperatura em áreas fortemente desmatadas da bacia amazônica pode ter sido até 14 vezes superior ao que aconteceria, se a floresta não tivesse sido derrubada.

O incêndio começou em uma fazenda próxima ao parque, e indícios apontam que teria começado após a queda de um raio.

As chamas também já deixam um rastro de animais mortos, como jacarés, cobras e porco-espinho, além de ninhos de tuiuiús que estão sendo afetados pela fumaça e onças fugindo das áreas queimadas.

Ivo Leo Neumann, considerado um dos "barões do agronegócio" em Mato Grosso, também foi condenado ao pagamento de indenizações nos valores de R$ 748.913,01 e R$ 50 mil, respectivamente.

Depois do Estado, o Pará aparece em segundo com 18,4 milhões hectares de floresta perdidos. Já os estados de Rio de Janeiro e São Paulo ganharam área de floresta entre 1985 a 2022.

A região está com vários focos de calor, porém essa área úmida ajuda a dificultar a propagação das chamas por outros territórios. O local do fogo é acessado somente com embarcações.

Em novo levantamento, a rede MapBiomas constatou que, entre 1985 e 2022, houve redução de 15% da área ocupada por florestas naturais no país, passando de 581,6 milhões de hectares para 494,1 milhões de hectares.

De acordo com o MapBiomas, esses ecossistemas ocupam 58% do território nacional. Quando todos são considerados, a Amazônia (78%) e a Caatinga (54%) aparecem como os biomas com maior proporção de florestas naturais em 2022.