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MT Eleições 2014

O ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), pré-candidato ao Palácio Paiaguás, vai percorrer os 10 municípios mais pobres de Mato Grosso neste final de semana. A viagem começa nexta sexta (16) e se estende até domingo (18). Segundo a presidente estadual do PSDB, Thelma de Oliveira, a escolha das cidades é estratégica porque essas cidades são as que mais vão necessitar do apoio do novo governador e vão ajudar o tucano a dar o "pontapé inicial" em sua pré-campanha. “Essa vai ser a primeira viagem de Wilson como pré-candidato. Desde que ele voltou da viagem de férias estava tratando da campanha, das coligações. Agora vamos visitar as cidades que mais precisam do poder público. As que possui o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado”, conta a tucana.

O secretário da executiva estadual do PSDB, Aparecido Alves, vai assumir a presidência da sigla no final de abril, quando a deputada federal Thelma de Oliveira deixa o comando da sigla para cuidar de sua campanha à reeleição. Ele vai ser o responsável por coordenar as estratégias da sigla no Estado para viabilizar alianças, candidaturas, angariar recursos e dar o suporte necessário para a campanha tucana em todos os rincões. Cido vai assumir a empreitada porque os outros membros da executiva também vão disputar cargos eletivos.

O vereador por Cuiabá Toninho de Souza formalizou a renúncia ao cargo de presidente da Comissão Provisória do PDT de Cuiabá. Como pré-candidato a deputado estadual, Toninho afirma que precisará de tempo para se dedicar em tempo integral à sua campanha eleitoral.

O governador Silval Barbosa (PMDB) deflagra nos próximos dias ampla ação para cooptar o apoio de prefeitos, vereadores, vice-prefeitos, dirigentes partidários e militantes do DEM. Ontem, o chefe do Executivo estadual admitiu o respaldo dado ao seu nome por gestores municipais e outros representantes democratas para sua candidatura ao comando do Estado. A decisão destas lideranças contraria o posicionamento do DEM, que selou apoio ao pré-candidato tucano, Wilson Santos. Há deputados que se mostram favoráveis ao nome do peemedebista.

Mesmo com sinalização de proximidade, a parceria política para as eleições de 2010 entre o PMDB e o PP ainda não foi selada. Essa foi a afirmação feita ontem pelo governador Silval Barbosa (PMDB), líder de majoritária, a respeito da aliança eleitoral que teria sido firmada entre as duas legendas.

A possibilidade do maior produtor individual de soja do mundo, Eraí Maggi (PDT), lançar a pré-candidatura ao Senado já está descartada. Pelo menos é o que afirma o presidente do Diretório Regional do partido, deputado Otaviano Pivetta, que se reuniu com o empresário nos últimos dias para “tirar a limpo” a cogitação que corre nos bastidores.

A senadora Serys Marly (PT) não mede esforços para convencer os militantes de que possui o melhor projeto político para ser a candidata à reeleição pelo partido. Ela disputa a indicação com o deputado federal Carlos Abicalil. A quatro dias das prévias, quando os filiados do Estado vão optar por um dos dois, a senadora convocou a imprensa para mostrar uma carta de apoio ao nome dela assinada por todos os senadores petistas, a exceção de Ideli Salvatti (SC). No documento, sete parlamentares elogiam a atuação parlamentar dela: Aloísio Mercadante (SP), Eduardo Suplicy (SP), Fátima Cleide (RO), Delcídio Amaral (MS), Tião Viana (AC), Paulo Paim (RS) e Augusto Botelho (RR).

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi (PDT), recusou, ontem, a proposta, feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB), para que o partido indicasse o candidato a vice-governador da aliança governista na Eleição 2010. A recusa do convite seria em virtude do PDT ser um dos integrantes do projeto denominado movimento ‘Mato Grosso Muito Mais’, que respalda a candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) na disputa. “Meu papel é fortalecer minha legenda. Estamos lançando a candidatura de Pedro Taques (PDT) ao Senado e Mauro Mendes ao Governo e acredito que temos reais chances de vitória”, afirmou o pedetista a este Diário.

O ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) teve sua pré-candidatura ao Senado reforçada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi (PDT), em sua passagem pela capital. “O que eu sei é que o Pedro Taques é candidato ao Senado. Ele mostrou sua vocação para a política ao renunciar seu cargo no MPF. Só este gesto já mostra sua coragem, ousadia e compromisso popular. Isso me impressionou”, disse o líder do PDT.