Notícias

Politica MT

Apesar da declaração de Bolsonaro, o governador deu a entender que selou de vez o compromisso de apoiar a candidatura à reeleição do presidente. Os gestores já haviam declarado apoio mútuo em meses anteriores.

Além das suplências ao grupo de Mauro Mendes, o senador tem ainda um trunfo na manga: ele, regionalmente, preside o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), que terá o apoio do governador, em seu projeto de reeleição.

A aliança com a esquerda, porém, não foi bem vista por lideranças do agronegócio, que são em sua maioria pró-Bolsonaro. Nas redes sociais, ele chegou a receber diversas críticas. À imprensa, se defendeu dizendo que sempre esteve próximo da esquerda e lembrou que foi ministro da Agricultura da gestão Dilma Rousseff.

Com isso a proposta de palanque aberto para outras candidaturas ao Senado está encerrada. O acordo entre Mauro e Wellington já havia sido selado na semana passada. Porém, ele queria fazer o anúncio. Como a informação vazou, ele negou o acordo.

Para o vereador bolsonarista, não há previsão no regimento da Casa que permita que o presidente da Câmara ou o Plenário determine o afastamento imediato, sem que Paccola seja alvo de um processo em tramitação na Comissão de Ética da Casa.

A informação é do próprio governador, que ainda negou que Pivetta teria condicionado a continuidade da parceria à indicação de nomes para o comando de três secretarias.

A declaração ocorreu após Mendes ter sido questionado se na reunião da próxima quarta-feira (3) em Brasília, quando Bolsonaro receberá prefeitos, empresários e o chefe do Palácio Paiaguás.

O governador defende o modelo de legislação dos Estados Unidos. Lá, conforme ele, quem fala inverdades sobre alguém na internet sem provas, é condenado a pagar uma indenização altíssima.

A carta já possui mais de 600 mil assinaturas. Entre os subscritores estão juristas, autoridades, banqueiros e empresários. Ao assinar o documento, Maggi expõe seu distanciamento em relação a Bolsonaro.