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Policia MT

Em relato, a vítima informou que o suspeito havia a buscado no trabalho, e que percebeu que ele tinha ingerido bebida alcoólica. Ela ainda percebeu que quando chegaram na casa, o suspeito fez uso de cocaína.

De acordo com a PM, o pai contou que foi chamado pelo diretor para conversar pessoalmente na escola. Ele foi informado que a filha estaria sofrendo abusos pelo padrasto, que tentou beijá-la a força e passou a mão nas partes íntimas dela.

Ela narra no áudio que, quando o filho lhe contou o teor das conversas, ela pensou que o professor estava sugerindo algumas aulas de reforço.

A Justiça de Lucas do Rio Verde, onde o crime ocorreu, expediu o mandado de prisão contra ele há menos de dois meses.

A informação da transferência para Cuiabá foi confirmada pelo diretor da penitenciária de Sinop, Adalberto Dias. Ainda segundo ele, durante o tempo que permaneceu no “Ferrugem”, Gilberto ficou em uma ala isolada, separados dos demais detentos.

O crime foi denunciado à Delegacia de Campos de Júlio em agosto deste ano, após a mãe da criança procurar a unidade policial e relatar o crime. Em escuta especializada com uma psicóloga, a menor detalhou os abusos sofridos.

Para a delegada, Gilberto é um “predador sexual em série” que se aproveitou de um momento de vulnerabilidade das vítimas, enquanto elas estavam sozinhas em casa, para cometer o crime.

A filha mais velha acordou e viu a mãe naquela situação, foi para cima do suspeito e foi a segunda esfaqueada. Em seguida, Manuela foi golpeada em um dos quartos.

O pedreiro foi preso horas depois após confessar ter cometido a chacina, ele relatou aos policiais que esfaqueou Cleci Calvi Cardoso, 46, e suas 2 filhas Miliane Calvi Cardoso, 19, Manuela Calvi Cardoso, 13 e, enquanto elas ainda agonizavam, as estuprou.