Artigos Opinião
Dirigível: um modelo de transporte do futuro
Mato Grosso discute o aperfeiçoamento do sistema de transporte intermodal, buscando a integração de todos os modais. Essa integração dos modais de transporte tem como finalidade a redução do custo final, além da eficiência e segurança do condutor e do cidadão que trafegam pelas rodovias.
A descriminalização da maconha
A descriminalização da maconha, na forma simplória que tem sido defendida, é uma afronta à sociedade, que empenhou mais de meio século no combate à erva alucinógena. Não podemos ser céticos a ponto de ignorar as possíveis qualidades medicinais do produto atestadas por renomados profissionais, mas a razão nos leva a crer que seu emprego terapêutico jamais será no formato de “pacau” ou “bagana”, os populares nomes dados ao cigarro de maconha.
Livres para matar
Certa vez escrevi um texto com o título “mais um”, que fazia referência ao assassinato de mais um juiz de Direito pelas máfias do crime organizado no Brasil. Era uma analogia a um quadro de programa de humor, chamado de pegadinhas. Uma pessoa ficava escondida dentro de uma cabine com uma janelinha aberta e gritava: mais um, tá...tá...tá... Os curiosos colocavam o rosto e ele mandava uma torta na cara. Pois é. Com os seringueiros ou com qualquer pessoa que defenda uma causa nobre neste país, é certo ser mais um que vai morrer na hora conveniente aos seus algozes. Tão certos do abate quanto um cordeiro amarrado num tronco, alguns, apenas para deixarem registro, deixam mensagens gravadas de que estão perto do fim.
Ostracismo, História e Identidade
Até mesmo pelo seu papel de também servir de intermediário entre os governantes e os governados. Isso obriga cada uma das siglas existentes sempre a ter como norte o seu programa, estatuto e as teses que defende. Tripé de realce da sua própria identidade. Tanto que é através desta RG partidária que se pode diferenciar uma agremiação da outra. Ainda que seja comum o enganar-se. Aliás, durante muito tempo se enganou com o PT, ou este enganou a todos. Pois vendia uma imagem completamente distinta da que se pode visualizar no atual álbum de fotografias político-partidário.
Presídio brasileiro, universidade do crime
Não aprecio a intromissão nos assuntos brasileiros como os concernentes aos presídios brasileiros. Países que não dão exemplo algum como os EUA e outros, através de órgãos internacionais, por aqui se imiscuem, falando de direitos humanos, apresentando censuras, medidas, projetos, os quais eles mesmos não seguem. Não há necessidade de referência, pois no período Bush, a tortura face os interesses do grande país foi tolerada e sobre ela se fez vista grossa. Mas não podemos fechar os olhos à terrível realidade dos presídios brasileiros. Em expressivo artigo denominado “Condições desumanas e superlotação: o caos do sistema penitenciário brasileiro”, César L. Cruz e Sérgio T. Amaral citam e descrevem o caos de dois presídios do Espírito Santo, o de Vila Velha e o da Serra. O relato fere a sensibilidade do leitor. Em celas onde poderiam conviver apenas 35 presos estavam custodiados 300, todos para um único banheiro.
Chega de mártires na floresta!
Os quatro assassinatos registrados nos últimos dias, na região amazônica, expõem mundialmente o grande confronto entre as populações que vivem da floresta e aqueles que, com suas motosserras, buscam o lucro fácil e promovem a devastação. Aguarda-se que, diante da impotência e inoperância dos governos estaduais para o enfrentamento do problema, as forças federais sejam acionadas e possam levar segurança à região. É preciso mais do que força policial. Esta deve ser utilizada apenas para localizar a entregar à Justiça os pistoleiros e seus mandantes e, com sua presença, desencorajar a prática de novos crimes. Em paralelo às suas atividades, há que se implantar na região uma estrutura de regulação fundiária e serviços que fiscalizem a exploração econômica e sustentável da floresta de forma a garantir sua preservação.
O estado não pode ser o tutor de nossas vidas
Nos tempos atuais, há uma verdadeira “febre” de patrulhamento e controle das atividades dos indivíduos mundo afora. Muitas pessoas acreditam, às vezes de forma inocente, que o estado tudo deve controlar. Essa crença pode levar a grandes equívocos.
Trunfo, Crise e Desentendimento
A palavra democracia permeia o discurso de qualquer partido político. Seus membros, sempre, passam por defensores dela, e a pronunciam “com a boca cheia”. Porém, na prática, não é bem isso que ocorre. Pois as vontades dos líderes se metamorfoseiam nos interesses da própria agremiação partidária. Vontades que só são questionadas por um ou mais líderes, de igual poder de barganha e de convencimento dentro da sigla. Instante em que se dão as cisões, os rompimentos, e, talvez por isso, bastante perigoso para o partido, que vê a si mesmo dividido ao meio, entre uma facção e outra, com reais condições de perder a identidade e a razão pela qual foi criado.
O Calar-se Agride a Democracia
O viver democraticamente não é tarefa fácil. Os brasileiros que o digam. Pois têm dificuldades em lidar com o poder visível e, mais ainda, em se relacionar com as diferenças. Situações presentes agora. Bastou que o STF (Supremo Tribunal Federal) reconhecesse a união estável dos homossexuais e, novamente, um ministro de Estado se silencia no instante em que é cobrado para prestar contas a respeito do seu patrimônio, aumentado que fora em vinte vezes em apenas quatro anos.
Vôo 447. E o futuro?
Dois tradicionais veículos de comunicação europeus – a revista alemã “Der Spiegel” e o jornal francês “Le Figaro” – adiantaram, nos últimos dias, informações supostamente contidas nas caixas pretas do Airbus A330 da Air France, caído no oceano em 2009, quando realizava o vôo 447, na rota Rio-Paris. A revista diz que a queda foi motivada pelo congelamento dos sensores de velocidade. O jornal atribui o acidente a erros dos pilotos. Ambos citam fontes com acesso à transcrição das informações resgatadas, ora em análise que, segundo afirmam, serão relatadas às autoridades encarregadas da investigação do sinistro onde pereceram 228 pessoas, entre passageiros e tripulantes, a maioria franceses e brasileiros.