Artigos Opinião
Deus não precisa de santos
Quando me tornei católico, pensava como outros cristãos: Deus Todo-Poderoso não precisa dos santos. E resolvi estudar a Bíblia para assegurar-me. Já em Gênesis achei algo interessante: o anjo do Senhor disse a Agar: volta para a tua senhora e humilha-te diante dela. Vais dar à luz um filho: dar-te-ás o nome de Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição (Gn 16, 7-11). Pela tarde chegaram os dois anjos a Sodoma. Lot, ao vê-los, foi-lhes ao encontro (Gn 19,1). Jacó encontrou uns anjos de Deus e exclamou: "É aqui o acampamento de Deus!" Por isso deu àquele lugar o nome de Maanaim (Gn 32,1-2).
A Mata Atlântica em Minas
No dia 27 de maio foi comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica. Porém, não temos nada que comemorar. Minas lidera o desmatamento do maior biodiversidade brasileiro em biodiversidade no Brasil. Só em nosso Estado, entre os anos de 2008 e 2010, registramos mais de 12,5 mil hectares desmatados. Para o amigo leitor ter uma idéia clara, é como se desmatássemos em apenas 2 anos, mais de 15 mil campos de futebol, ou 20 campos de futebol a cada dia, mais precisamente, 7,5 mil campos de futebol a cada ano.
Alugueres públicos
Quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tomou posse e cobrava que o Estado brasileiro se ativesse às suas funções essenciais, ou de Estado, como alguns gostam de falar, atribuía a disfunção ou o exercício precário ao fato do Brasil se envolver em todas as atividades da economia, em especial na condição de proprietário. Era comum a crítica ao fato de governo federal possuir fábrica de calcinhas.
Limpando a casa
A história da Humanidade se resume a uma simples constatação: a maioria mobilizada domina as minorias desorganizadas. Assim foi, assim é, assim será. No Brasil foi sempre a mínima minoria contra a máxima maioria. Um bocadinho contra o resto. Na colônia, no império, em todas as repúblicas, e até na ditadura. O Brasil é o país das minorias, o desfile nababesco das oligarquias para os olhos tristes de uma gente que pelas frestas da prisão social só espia.
A Reforma Que os políticos Não Querem
Volta e meia, a reforma política retorna á mesa de discussão. Em ano político-eleitoral não seria diferente. Os interesses individuais, aqui, falam mais alto. Até porque todos os deputados federais estão envolvidos com as disputas. Fazem tudo para atrair a simpatia do eleitorado. A dita reforma, então, seria usada por Suas Excelências como instrumento. Um instrumento valiosíssimo. Sobretudo quando se apresenta como justificativa a maior participação da população.
Influenza H1N1
Também conhecida como gripe, a influenza é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no Brasil. A doença inicia-se com febre leve acima de 37,5ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.
Mato Grosso exige ética
O rei da soja foi eleito com muita esperança, com promessas de mudanças prometidas e repetidas em campanha política.
Contas públicas na internet. Agora é lei!
A partir de hoje – 28 de maio -, a União, os Estados e os 273 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, estão obrigados a publicar na internet, em tempo real, todas as suas receitas e despesas, inclusive as extras, informar qual a motivação das transações, seus beneficiários e, também, disponibilizar os números de processos. A exigência consta da Lei Complementar nº 131, que deu nova e mais aperfeiçoada redação a alguns artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal, em vigor há 10 anos. Foi esta lei que trouxe um pouco de moralidade à administração pública, impedindo pelo menos que o governante faça dívidas que não pode pagar durante o seu próprio mandato.
Somos todos loucos
O que tem ocorrido ultimamente em Mato Grosso, com as recorrentes operações de prisão em massa, me fez lembrar do “O Alienista”, célebre obra literária do escritor brasileiro Machado de Assis, publicado em 1882, que traçou um retrato irônico e cruel do sistema de internação psiquiátrica da época..
O insustentável
A Polícia Federal trabalhou mais de dois anos usando duas armas: monitoramento telefônico e perícia de imagens de satélite. Depois, foi usada uma terceira arma: a quebra do sigilo bancário e fiscal dos suspeitos. Isso levou dezenas de pessoas à prisão na Operação Jurupari, em Mato Grosso, e levantou uma dúvida: o ex-governador Blairo Maggi (foto acima) não tinha mudado?