Artigos
Opinião Amigos que partem...
De 2011 até hoje, perdemos uma série de jornalistas para a morte: Clóvis Roberto, Eugênio Carvalho, Auro Ida, João Marinho, Dora Lemes, em Cuiabá, João Batista e Edson Santanna, em Rondonópolis.
Opinião Uma disputa sem candidatura a altura
A disputa pela prefeitura da Capital norteia a pauta da imprensa regional, movimenta as imagens nos blogs e sites e transforma em manchetes quaisquer frases próprias das transações políticas. Transações que nada tem a ver com negociar, no real conceito deste verbo, e se distanciam bastante do diálogo político no seu verdadeiro sentido.
Opinião Reelegibilidade Impossível
Com o advento da Emenda Constitucional nº 16/97, que alterou o texto do artigo 14 da Lei Maior, tornou-se possível que o Presidente da República, os Governadores e os Prefeitos pudessem se candidatar e serem eleitos para o mesmo cargo já ocupado, sem a necessidade de se afastarem do exercício do mesmo para “um único período subsequente”.
Opinião A tradição da Trindade
Vimos no artigo "Trindade, são três deuses?" que Deus é único, mas em três Pessoas. E temos a antiga Tradição para nos confirmar essa crença. Abramos parêntesis aqui, cabe esclarecer, àqueles que confundem, que a palavra que Tradição é entendida (vide o Aurélio) como conhecimento ou prática resultante de transmissão oral ou de hábitos antigos. E, ainda, instrui Paulo (Tessalonicenses 3,6): intimamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido.
Opinião Voto aberto e... democrático
O fim do voto secreto entre os parlamentares é o assunto de destaque no Senado Federal, que promete votar a matéria até o final do mês. Uma das propostas torna aberto o voto apenas para a cassação de mandatos parlamentares (como o atual caso do senador Demóstenes Torres) e mantém fechada a votação de ministros sabatinados para o STF e diplomatas estrangeiros, além de vetos do Executivo.
Opinião “É Só Rindo Mesmo”
“O político faz política 24 horas por dia”. Esta é uma frase corriqueira. Ouvida e dita, inclusive, por quem não ocupa cargo eletivo e/ou não vive da ou para a dita atividade. Ninguém, entretanto, procurou saber até que ponto ela, a frase, é verdadeira. O que demandaria uma discussão entre especialistas, estudiosos e palpiteiros. Poderia incluir neste grupo-debate os profissionais da política – justamente aqueles que são e só pensam nos ganhos que terão e têm, mas não gostam de ser tidos como tal. Preferem ser chamados pelo cargo que ocupam, ou que um dia chegou a ocupar, como se o prefixo “ex”, com hífen, não tivesse o sentido que tem.
Opinião Mobilização virtual e cidadania
Até bem pouco tempo havia uma máxima que dizia ser a imprensa o quarto poder em todas as nações, principalmente onde floresce a democracia e a liberdade de expressão e de pensamento. Com o advento da internet e das redes sociais esta assertiva passou a ser mais do que verdeira.
Opinião Soja: fator de integração nacional e desenvolvimento
Mato Grosso recebe, desde a última segunda-feira, o VI Congresso Brasileiro de Soja, um evento realizado pela Embrapa Soja, e que este ano tem a Aprosoja como correalizadora. O tema escolhido cai perfeitamente para o nosso estado: “Soja: fator de integração nacional e desenvolvimento sustentável”. Os números e a história não mentem. O desenvolvimento da região Centro-Oeste tem dois grandes marcos: a construção de Brasília, em 1960, e a introdução da cultura da soja a partir da década de 80.
Opinião O Brasil em pré-guerra civil
Vivemos num país, cada dia, mais estranho. Ao mesmo tempo em que se destaca a consolidação democrática, o Estado e seus agentes abrem mão de seus direitos e negligenciam nas suas obrigações. Além do conselho técnico para as vítimas não reagirem quando atacadas por criminosos, autoridades e encarregados de segurança agora passaram ao absurdo de aconselhar o povo a instalar alarmes, câmeras, grades e outros meios próprios de presídio de segurança máxima, já que não recebem o mínimo da proteção do Estado. Tudo isso depois da campanha de desarmamento que só conseguiu desarmar e fragilizar ainda mais o povo, pois os bandidos continuam portando verdadeiros arsenais e agora, de quebra, ainda sabem que dificilmente suas vítimas terão meios de reagir.