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MT Eleições 2014

Apoiado pelo viés do projeto nacional, em que o PPS se alinha com o PSDB, o presidente do diretório municipal, Ivan Evangelista, costura a ocupação do espaço ainda “vago”. O suplente de deputado federal Eduardo Moura (PPS) é a aposta do dirigente partidário para assumir a função, o que facilitaria uma eventual parceria política para as eleições de 2010.

Candidato ao governo do Estado, o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) afirmou ontem que são de 100% as chances de o PPS selar aliança com o projeto tucano em Mato Grosso. “Lembra de quando falei que era 100% certeza de que a Copa seria em Cuiabá? Pois bem: agora digo que ocorre o mesmo em relação à aliança com o PPS no Estado”, afirmou o ex-prefeito.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, afirmou que, por enquanto, cabe ao diretório nacional da legenda “aguardar o desmantelamento da candidatura do empresário Mauro Mendes ao governo de Mato Grosso”. Freire garantiu que não há nenhuma orientação do diretório nacional no sentido de promover intervenção no Estado para que a sigla apoie o projeto de eleição do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) ao governo do Estado.

Mais do que as dúvidas que pairam sobre as composições para as coligações majoritárias nas eleições deste ano, as discussões para proporcionais prometem gerar mais polêmica. Correligionários mostram que dentro da maioria dos partidos existem opiniões contrárias e fragilidade nas composições partidárias, o que deve resultar em mais crises internas.

O ex-prefeito de Cuiabá, tucano Wilson Santos, aposta numa dobradinha com o presidenciável José Serra, do mesmo PSDB, como um peso fundamental para vir a subir nas pesquisas na corrida ao governo estadual. O tucanato entende que, mesmo chegando às convenções em desvantagem, Wilson conseguirá ultrapassar o governador Silval Barbosa (PMDB), que passou a liderar as intenções de voto. Nessa busca de aliados de "peso", entram também os ex-governadores e ex-adversários do próprio Wilson, irmãos Júlio e Jayme Campos, caciques do DEM, que fechou composição com PSDB e PTB para reforçar o bloco de oposição.

O governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), com hábeis articuladores atuando na cabala de lideranças de partidos poderá obter o apoio de até dez partidos segundo apurou a reportagem do Olhar Direto. No atual momento Silval conta com o apoio seguro do PMDB, PT, PR, PC do B, PMN, PTC e PRB PSC.

O PT ainda não definiu se vai coligar nas chapas proporcionais. Faz as contas e analisa como as outras siglas vão se comportar. A informação é do presidente do PT, Carlos Abicalil, que se mostra ponderado ao falar da questão. “Não estamos nem tanto ao céu, nem tanto à terra”, afirmou o parlamentar, numa referência ao fato do PR “bater duro” para consolidar a união na disputa às vagas de estadual e federal, enquanto alguns peemedebistas se mostram reticentes e tentam impedir a coligação.

O pré-candidato ao Senado Federal, Blairo Maggi (PR), percorrerá na próxima semana, 14 municípios da região Sul do Estado. A nova série de visitas será iniciada na manhã de segunda-feira (14/06) com um encontro entre o ex-governador e o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio. O gestor municipal é filiado ao PMDB, partido que compõe a base de apoio à pré-candidatura de Maggi.

O PTB deve coligar com os chamados “nanicos” na disputa por vagas da Assembleia Legislativa. Segundo o presidente da sigla e prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, as conversas estão bastante adiantadas com o PRTB, PSL, PSDC e PT do B. “A tendência é que eles fiquem com o PTB e também participem do arco de sustentação de Wilson Santos na disputa pelo Paiaguás”, conta Galindo. Entre os petebistas que vão disputar uma das vagas estão o ex-presidente da Câmara de Cuiabá Luiz Marinho, o ex-secretário de Saúde Araí da Fonseca e o ex-presidente da Câmara de Várzea Grande Ismael Alves.