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Na safra passada, no início de outubro, apenas 14,25% da área total destinada à soja no estado havia sido semeada. No mesmo mês, o plantio encerrou com 70,05% semeado, conforme o Imea.

O número foi obtido com base nos dados informados pelos produtores rurais, durante a campanha estadual de atualização de estoque de rebanho, realizada pelo órgão, entre os meses maio e junho.

Com esse número de animais, Mato Grosso permanece como líder no ranking de estados com maior número de rebanho bovino.

Com prazo de 90 dias, a medida visa à adoção de ações urgentes que possam minimizar os efeitos da estiagem, garantir a segurança dos moradores, além de tentar evitar o agravamento da situação.

A queda de Mato Grosso ocorreu devido aos efeitos climáticos sobre a produção de grãos e à redução dos preços das commodities, principalmente milho e soja, produtos que o estado tem liderança nacional.

Em nível nacional, o estudo mostra que, desde a chegada da colonização europeia até 1985, o aniquilamento histórico de áreas naturais no país totalizava 20% do território.

O Cerrado tem a maior área, com 17,6 milhões de hectares em pastos, seguido pela Amazônia, com 11,9 milhões, mata atlântica (4 milhões) e pampa (3,1 milhões).

Com a alta produção, Mato Grosso não apenas se mantém como o maior produtor de algodão brasileiro, como impulsiona a exportação nacional de plumas, contribuindo para o Brasil alcançar, pela primeira vez, o posto de maior exportador mundial de pluma de algodão.

O período é favorecido pelas colheitas simultâneas de milho e algodão, bem como pelos preparativos para o plantio da nova safra de soja, o que aumenta a demanda por mão-de-obra no campo.