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Fala-se muito em alinhamento político como única forma de governo progressista. Até agora não nos foi apresentado nenhum resultado prático dessa novidade de governar.

A decisão do povo é soberana. Mesmo na derrota, saio desta eleição municipal de cabeça erguida. Certo de que mostrei à população que como cuiabano tive e tenho uma responsabilidade muito maior com nossa cidade. Certo de que fiz uma campanha limpa, propositiva. Quando engrossei a voz, foi para reestabelecer a verdade de fatos que iludiam os eleitores cuiabanos. Quando denunciei, foi para defender a cidade onde eu nasci e onde eu ei de morrer.

Nas últimas eleições presidenciais a grande vedete dos programas eleitorais foram os tais dos aviões não tripulados ou invisíveis.

Imaginei mil maneiras de concluir esta série de artigos. Porém, durante um jantar nesta semana, o amigo José Alberto Alves apontou-me o caminho quando disse: “por que você não fala do lado espiritual envolvendo Mato Grosso?”.

Há duas semanas um grupo de presos da Penitenciária Central de Cuiabá financiou a explosão da parede externa do prédio, provavelmente subornou pessoal interno, passou por quatro guaritas que deveriam estar fechadas, e fugiu na madrugada. Certamente alguém diria que foi uma fatalidade. Não é fatalidade, quando se observa o conjunto da violência e a vulnerabilidade do sistema penitenciário. Parece-me que nisso tudo, a única coisa consistente é a polícia nas ruas prendendo bandidos para a justiça soltar e pras penitenciárias que pioram gente contraventora.

A população cuiabana sente na pele a carência de serviços públicos de qualidade, especialmente a classe trabalhadora. As necessidades básicas, como transporte público descente e acessível à todos, educação de qualidade, segurança e saúde com condições de chegar a quem realmente precisa, além do saneamento e serviços de pavimentação asfáltica nos bairros, são indícios primordiais para promover ao cidadão mais dignidade e cidadania.

A luta pela valorização dos honorários advocatícios não é nova. Há mais de cinquenta anos o jurista Noé Azevedo lançou o livro intitulado “Na Defesa dos Honorários Advocatícios”, o que demonstra que há tempos a tutela da recompensa do trabalho do advogado é necessária. E como não estamos na Roma Antiga, onde os defensores dos cidadãos não recebiam qualquer remuneração pelos serviços prestados, continuamos lutando pela valorização e pelo respeito aos honorários advocatícios, constantemente aviltados em decisões judiciais.

 Foi acirrada a disputa pela prefeitura de Cáceres. O ano era 2008. Oportunidade em que a oposição apostou todas as suas fichas em Túlio Fontes. Único, naquele momento, com forças o bastante para destronar Ricardo Henry. O corpo a corpo e os ataques pessoais marcaram aquela eleição. Bem mais do que as outras realizadas na década. Com alguns partidários de ambos a se atacarem mutuamente. Longe, porém, de se transformarem em esgrimistas. Tal papel, aliás, não foi desempenhado pelos protagonistas. Os dois, desacompanhados de qualquer assessoria técnica, improvisaram tudo.

A Igreja Católica é a maior família religiosa do mundo, com gente de todas as raças, nacionalidades, culturas, filosofias, classes sociais, ricos e pobres, jovens e seniores... E santos, muitos santos! Com a graça de Deus, criamos hospitais e orfanatos. Formamos a maior organização não- govenamental de caridade e educacional do planeta. E não custa lembrar que criamos o método científico e inventamos as universidades. É uma grande obra do Espírito Santo.