Notícias

MT Eleições 2014

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso disponibiliza no site da instituição, desde 6 de julho, a lista dos gestores públicos, ocupantes de cargos ou funções, que tiveram suas contas julgadas irregulares pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

O suplente e empresário do agronegócio, Eduardo Moura (PPS), aparece como o candidato mais rico do Araguaia que vai disputar a eleição em outubro. Dono do maior confinamento de gado do mundo, Moura tem várias cotas de empresas nacionais e declarou patrimônio de R$ 34 milhões. Na eleição passada, Moura bateu na trave e quase se elegeu. Ele fez 51 mil votos e por 455 votos perdeu o mandato para Valtenir Pereira (PSB).

Principal líder do DEM estadual, o senador Jayme Campos define na próxima semana, em reunião com representantes da nacional do PSDB, a data da largada da campanha do presidenciável tucano José Serra na região Centro-Oeste. Ele considera positiva a agilidade da equipe de Serra para a resolução de questões burocráticas pertinentes a legislação eleitoral. Segundo ele, a liberação do material impresso para propaganda eleitoral do tucano foi confirmada anteontem, abrindo caminho para a realização de amplos atos políticos a partir dos próximos dias.

Termina hoje, às 19 h, o prazo para ingresso de pedido de candidatura individual junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Devido à proximidade do fim do período, houve intensa movimentação ontem, na sede da Corte Eleitoral, em Cuiabá, de postulantes com nome aprovado em convenção partidária, mas que não foram incluídos nas listas coletivas das legendas.

A decisão do vice-presidente do Partido da República, Moisés, Sachetti, de renunciar ao cargo e de deixar a legenda, prenuncia uma possível vitória do grupo político liderado pelo candidato ao governo, Mauro Mendes (PSB), sobre o bloco adversário, encabeçado pelo governador e candidato à reeleição, Silval Barbosa (PMDB). Magoado com a escolha de José Aparecido dos Santos (PR), o Cidinho, para a primeira suplência do candidato ao Senado, Blairo Maggi, Moisés entregou ontem ao partido documento solicitando o desligamento do quadro. Ainda ontem a Executiva regional, sob o comando do presidente regional, Wellington Fagundes, decidiu pela elaboração de uma carta que pede a reconsideração dele.

Candidato ao governo, o empresário Mauro Mendes (PSB) disse que o partido “está de portas abertas para Moisés Sachetti”. Ele admitiu ter mantido conversa recente com o vice-presidente do PR, a respeito da possibilidade de Sachetti deixar o PR para se filiar ao PSB. No entanto, assegurou que a decisão do vice-presidente republicano, de deixar a sigla, não estaria relacionada aos entendimentos mantidos entre ambos. O líder da chapa majoritária do PSDB, ex-prefeito Wilson santos, também disse que o partido tucano poderá abrir espaço para Moisés, caso haja interesse da parte dele.

Na tentativa de evitar a perda da liderança política de Moisés Sachetti de sua campanha à reeleição, o governador Silval Barbosa (PMDB) disse ontem, pela manhã, que tentará junto com o ex-governador Blairo Maggi (PR) reverter a decisão do vice-presidente do PR pela desfiliação do partido.

O candidato do PSDB ao governo do Estado e ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, ainda não obteve o recibo de quitação eleitoral, documento necessário para ele se candidatar na próxima eleição. Por isso, vai interpor um recurso especial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tentativa de obter uma liminar que garanta a candidatura, já que teve reprovada a prestação de contas da campanha de 2008.

Os partidos e coligações enfrentam um problema no pleito deste ano ainda maior do que o das eleições de 2006. A legislação eleitoral determinava que 30% das vagas para algum cargo eletivo deveriam ser "reservadas" às mulheres. A partir da minirreforma, aprovada no final ano passado pelo Congresso Nacional, o preenchimento da fatia dos 30% das vagas às mulheres se tornou "obrigatório". Até agora, 250 candidaturas foram registradas junto ao TRE e somente 38 mulheres, 15% do total. Destas 38 que pediram registro, 10 querem vaga na Câmara Federal e as outras 28 sonham com cadeira na Assembleia. Nenhum dos quatro candidatos a governador tem mulher como vice.