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O presidente da Associação Mato-grossense dos Magistrados (Amam), Walter Pereira, negou estar sendo investigado pela Polícia Federal, no inquérito que desencadeou a Operação Asafe e irá pedir providências à ministra do Superior Tribunal de Justiça, Nancy Andrighi, para garantir o sigilo da investigação por ela decretado.

O ex-governador Blairo Maggi (PR) rebateu em Sinop, em entrevista ao Olhar Direto, as críticas feitas pela jornalista global Miriam Leitão, em artigo publicado no jornal “O Globo”, que afirma o ex-governador ter voltado a ser ‘vilão do meio ambiente’. “Não li o artigo, mas de antemão digo que tal crítica não procede. Para fazer um apontamento desses, tem que conhecer bem a história de Mato Grosso e ter acompanhado o que fizemos em prol da regularização ambiental no Estado”, alfinetou Blairo.

O governador Silval Barbosa (PMDB) agiu rápido e exonerou o diretor do presídio Ferrugem, em Sinop, João Domingos de Araújo, acusado de ter mandado raspar a cabeça dos mais de 20 presos na Operação Jurupari, que ficaram detidos naquela unidade prisional de 21 a 26 deste mês. A demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado que circula hoje.

O deputado José Riva (PP) desabafou sobre a decisão do desembargador Tourinho Neto, que concedeu habeas corpus aos envolvidos na Operação Jurupari e informou que irá pedir para que seja feita uma perícia na fazenda da esposa, Janete Riva, analisar se há crimes ambientais.

O desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho vai ser investigado pelo Conselho Nacional de Justiça. A Ong Moral ingressou com uma representação contra ele para que seja apurada a origem dos R$ 400 mil devolvidos pelo desembargador ao Tribunal de Justiça. Segundo Euclides de Lima, diretor da Ong e que assina a representação, a maneira como se deu a devolução é estranha e questionável. Salienta que no documento Rubens de Oliveira não explica a origem do dinheiro e porque somente agora resolveu restituir o erário. "O inacreditável aconteceu no último dia 28, quando o departamento financeiro do TJ registrou novo comparecimento do desembargador que, desta vez, devolveu quase R$ 400 mil", diz trecho da representação protocolada no CNj nesta quinta (27).
 

O deputado federal Pedro Henry(PP) continua com sua metralhadora voltada para o juiz federal Julier Sebastião da Silva, que juntamente com o procurador da República Mário Lúcio Avelar, deflagrou na semana passada a Operação Jurupari, que culminou com a prisão de 91 pessoas envolvidas em crimes ambientais, entre elas Janete Riva, mulher do presidente da Assembléia Legislativa José Geraldo Riva (PP). Henry chamou o juiz Julier de “Sem vergonha” e de estar a usando a justiça federal para formação de quadrilha que quer tomar o poder em Mato Grosso.

A esposa do deputado José Riva (PP), Janete Riva, em tom de desabafo desafiou o juiz da 1ª Vara Federal, Julier Sebastião da Silva, a se despir da toga e partir para a vida política, ao invés de se esconder atrás da caneta.

O juiz da Primeira Vara Federal, Julier Sebastião da Silva, despertou a ira dos advogados no estado após a deflagração da Operação Jurupari no dia 21, que resultou no pedido de prisão de 91 pessoas. O magistrado terá de responder por pelo menos 40 representações contra ele no Conselho Nacional de Justiça.

O ex-prefeito de Alto Paraguai e advogado Alcenor Alves, que foi preso na operação Asafe sob acusação de intermediar venda de decisões judiciais, atuou nas negociatas com o petebista Clovis Damião, prefeito reeleito de Poconé que está cassado, mas se mantem no cargo por morosidade da Justiça Eleitoral. Os passos dos dois ex-prefeitos foram seguidos por agentes da Polícia Federal. Eles foram flagrados em negociatas. As investigações revelam que Clovis tentava comprar decisão no TRE para se manter no cargo. Ele procurava Alcenor por ter possuir "conexão" com membros do Pleno.