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O Ministério do Meio Ambiente decretou estado de emergência ambiental em 14 estados e no Distrito Federal (DF) por causa do grande número de focos de queimadas. Estão na lista os estados do Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, do Pará, Piauí, Tocantins, da Bahia e de Goiás e Minas Gerais.

A região Amazônica enfrenta uma das maiores secas dos últimos anos. Por causa da falta de chuva, os rios Javari, Juruá, Japurá, Acre, Negro, Purus, Iça, Jutaí, Solimões e Madeira estão com níveis abaixo da média.

Autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral - TSE, as empresas Eletrobras começam a divulgar no próximo dia 15 de setembro campanha institucional contra as queimadas, por meio de anúncios na televisão, rádio e cartilhas educativas. Dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - Inpe, mostram, em agosto de 2010, o registro de 263 mil focos de calor no Brasil inteiro, contra 38,6 mil em agosto do ano passado, um aumento de quase sete vezes no período. Embora nem todos os focos de incêndio sejam queimadas, eles dão uma indicação da explosão do número de incêndios nessa época de seca.

A extensão da queimada que ameaça o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães ainda não foi calculada pelos técnicos do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio). O fogo afeta a região desde domingo (5) e é acompanhado de muita fumaça. Três brigadistas foram retirados do combate às chamas devido problemas com intoxicação.

Líder no número de queimadas, Mato Grosso é um dos 14 estados brasileiros em estado de emergência ambiental, decretado pelo Ministério do Meio Ambiente. Também estão na lista o Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Roraima, Pará, Piauí, Tocantins, Bahia, Goiás e Minas Gerais.

O período proibitivo das queimadas em Mato Grosso termina no dia 15 e, entre os dias 1° a 6 de setembro já foram contabilizados 17.788 focos de calor em todo o Estado. Os números são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com base nos registros de todos os satélites (cerca de 20).

Desastres naturais têm causado menos mortes, mas a mudança climática deve interferir nestas estatísticas ao provocar condições mais extremas do clima, e que deixam sequelas posteriores como doenças e má nutrição, dizem especialistas.

Mais um caso de baleia-jubarte encalhada no litoral da Bahia eleva para 21 o número de casos registrados naquele Estado pelo Instituto Baleia Jubarte só neste ano.

Divulgadas fotos de Mato Grosso registradas por um satélite no período em que o município de Marcelândia foi atingido por um grande incêndio. As imagens foram repassadas para o site da TV Centro América pela ONG Instituto Centro Vida e mostram praticamente todo o estado coberto pela fumaça.