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MT Eleições 2014

O ex-procurador da República, Pedro Taques (PDT), pré-candidato ao Senado, desabafou após confirmar a permanência do Movimento Mato Grosso Muito Mais e declarou “guerra” aos adversários ao fazer alusão ao escândalo do superfaturamento dos 705 maquinário adquiridos pelo governo do Estado.

O ministro do Trabalho, Carlos Luppi, presidente licenciado do PDT, descartou a possibilidade de intervenção nacional no diretório regional em Mato Grosso. Luppi assegurou que a direção do partido no Estado, sob o comando do deputado Otaviano Pivetta, tem seu apoio na formação da aliança em apoio ao pré-candidato do PSB ao governo, Mauro Mendes.

O presidente do PDT de Arenápolis, vereador Galdino Gomes de Paula, salientou a admiração que nutre por Antero. “Sem dúvida alguma, um dos meus votos será para o Antero, pois ele sempre nos passou muita firmeza. Foi corajoso ao denunciar escândalos, entre eles, o do mensalão do PT. Confio no Antero e o tenho em meu coração. Espero que ele e o Pedro Taques cheguem ao Senado”, afirmou.

A dois dias de expirar o prazo para o término das convenções, o senador Jaime Campos (DEM), considerado o maior líder da sigla no Estado, convidou a ex-deputada federal, esposa do senador Jonas Pinheiro, Celcita Pinheiro, para ocupar a vice da chapa de Wilson Santos (PSDB) ao governo do Estado. Segundo Jayme, seria uma grande homenagem ao senador, falecido em fevereiro de 2007.

Membros da executiva regional do PDT vão cobrar nesta segunda (28) explicações do presidente da legenda, Otaviano Pivetta, sobre as negociações do movimento Mato Grosso Muito Mais com os grupos dos candidatos ao governo Wilson Santos (PSDB) e Silval Barbosa (PMDB). Eles também reclamam da falta de comprometimento de Pivetta com a formação de uma chapa unificada entre PPS, PDT, PSB e PV na disputa pelas vagas na Assembleia.

A maioria dos candidatos do PSDB a deputado estadual se mostra revoltada por causa da decisão do partido de rejeitar a tese de chapa pura e optar pelo fechamento da coligação proporcional com o DEM. A Executiva, sob Thelma de Oliveira, justificou que os democratas chegaram a ameaçar romper se não houvesse chapão. Agora, a expectativa do tucanato que era de eleger entre dois e três deve ficar limitada a uma cadeira de deputado, enquanto o DEM pode garantir entre 3 e 4. O quociente eleitoral exigirá por vaga o mínimo de 64 mil votos por candidato e/ou coligação.

Adversário do governador Silval Barbosa (PMDB) na briga pelo comando do Palácio Paiaguás, o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), comparou a eleição à batalha “desleal” entre o gigante guerreiro Golias e o pastor Davi. “Vamos enfrentar gente rica com a máquina pública na mão e que não tem vergonha de utilizar a máquina em benefício próprio”.

O deputado estadual Percival Muniz (PPS), pré-candidato ao Senado, foi um dos principais articuladores para que a candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) continuasse firme. Mentor do Movimento Mato Grosso Muito Mais, o parlamentar se emocionou ao falar do projeto e destacou que o grupo será “uma opção aos excluídos”.