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Nos corredores do Palácio Paiaguás é clara a real possibilidade de o deputado estadual José Domingos Fraga (DEM) ser o indicado para assumir a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar, uma das áreas que terá atenção especial dos governos do Estado e federal para fomentar a produção agrícola ao consumo próprio e para comercialização.

Apesar de ser uma eleição direta mas com eleitores definidos, 141 prefeitos, a disputa pela AMM ganhou contornos políticos diante da representatividade que o órgão representa no contexto estadual, o que despertou interesses de partidos, mesmo que isto acabe impedindo os líderes políticos de maior expressividade como o governador Silval Barbosa (PMDB) de se manifestarem para não abrirem dissidência entre os que forem preteridos na disputa.

A necessidade de se construir um entendimento e um consenso, levou dois dos principais nomes para a sucessão da presidência, Nilton Borgato (PP) e Manoel de Freitas Neto (PR) a abrirem entendimentos para definição de uma candidatura única, além da escolha dos demais cargos da direção da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), entidade que congrega 141 prefeituras e se tornou um importante instrumento de interlocução com o governo do Estado e demais poderes constituídos da esfera estadual e até mesmo nacional.

O governador Silval Barbosa (PMDB) escolhe hoje os indicados para assumir o Ministério Público Estadual na condição de Procurador-geral de Justiça e o Defensor Público-geral, ambos para ocuparem as funções pelos próximos dois anos. Se a nomeação acontecer hoje, elas estarão sendo antecipadas, já que para a Defensoria Pública o prazo de escolha vence na próxima quarta-feira, 15 e para o Ministério Público no próximo dia 27 deste mês.

Uma licitação realizada pela Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), pelo sistema de pregão presencial, para “contratação de empresa especializada em prestação de serviços de processamento de documentos sigilosos", pode causar um prejuízo superior a R$ 1,2 milhão aos cofres públicos estaduais, monta significativa para uma instituição que sempre viveu de pires na mão por verbas do contribuinte.

As contas de campanha do governador Silval Barbosa (PMDB) passaram pelo crivo da auditoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), recebendo aval com “ressalvas”. O balanço financeiro do chefe do Executivo estadual, que soma gastos da ordem de R$ 21 milhões nas eleições de 2010, aguarda parecer do Ministério Público Eleitoral. A Corte Eleitoral deve julgar as contas do governador na próxima semana. Silval estimou inicialmente gastos de até R$ 30 milhões no pleito deste ano.

A Assembleia Legislativa marcou para a próxima terça-feira o que os deputados chamam de “sessão limpa-pauta”. A intenção dos parlamentares é já aprovar, pelo menos em primeira votação, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2011.

O PMDB poderá ocupar o comando da secretaria de Cidades no próximo staff governamental. O partido, que está na disputa pelas principais secretarias de Mato Grosso, tenta emplacar o nome do chefe de Gabinete do Executivo estadual, Nico Baracat. Ele teria sido convidado pela legenda anteontem. A pasta, que faz parte da Reforma Administrativa do Estado, substitui a Secretaria de Projetos Estratégicos e assegura a verticalização com o governo Federal.

O Pleno do Tribunal de Justiça (TJ) adiou o julgamento de uma ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra os desembargadores José Ferreira Leite e José Tadeu Cury e o juiz Marcelo Souza Barros, acusados de supostos atos de improbidade administrativa.