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MT Eleições 2014

A exemplo de eleições passadas, o deputado federal Pedro Henry, cacique político da Grande Cáceres, está apoiando mais de dois nomes do município na disputa à vaga na Assembleia. Essas amarrações beneficiam de um lado o parlamentar, porque, em moeda de troca, passa a ter mais cabos eleitorais na corrida à reeleição, mas, de outro, acabam por dificultar uma região com 22 municípios e cerca de 200 mil eleitores a eleger deputado estadual. Foi assim nos últimos três pleitos (1998, 2002 e 2006).

O governador Silval Barbosa (PMDB) ultrapassou o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), na disputa pelo governo de Mato Grosso. É o que aponta a terceira pesquisa encomendada pelo Diário junto ao instituto Vox Populi. Silval Barbosa está com 27% das intenções de voto contra 26% de Wilson Santos. O pré-candidato do PSB, empresário Mauro Mendes, aparece em terceiro com 14%. Já Procurador Mauro, do Psol, está em último com 1% da preferência do eleitorado.

O presidente estadual do PT, deputado federal Carlos Abicalil (PMDB), garante não ser contrário à eventual candidatura da senadora Serys Marly (PT) a vice na chapa encabeçada pelo adiado Silval Barbosa (PMDB), pré-candidato à reeleição. “Não vejo restrições”, disse neste terça (11), após o lançamento do Pacto Nacional pelo enfrentamento da violência contra as mulheres, no Palácio Paiaguás. Silval, por sua vez, confirmou o convite a Serys, mas ponderou que cabe à coligação definir o nome do vice. “Serys seria um excelente nome, mas tudo depende de uma discussão suprapartidária e, ser for do entendimento de todos os partidos, eu não tenho restrição”, diz Silval.

O governador Silval Barbosa (PMDB), em entrevista nesta terça-feira (11) não confirmou um convite oficial à senadora Serys Slhessarenko (PT) para compor como vice em sua chapa, como veiculado pela imprensa. Questionado sobre um encontro com a petista na última sexta-feira e sobre o convite, o governador apenas disse que Serys seria uma ótima vice e que a decisão do nome é uma discussão que ainda não foi realizada.

Os membros da executiva do PMDB estão menos resistentes à formação de um “chapão” com PT e PR nas eleições a deputado federal e estadual, mas ainda cobram igualdade de condições para concorrer com os pré-candidatos republicanos, que por mais de sete anos comandaram o Palácio Paiaguás com Blairo Maggi, ex-governador e pré-candidato ao Senado. Nesta segunda (10), à noite, os peemedebistas formaram uma comissão para discutir com PT e PR a possibilidade de compor nas proporcionais.

Sapezal, Campos de Júlio, Comodoro, Nova Lacerda, Conquista D’Oeste, Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda, São Domingos, Jauru, Figueirópolis, Indiavaí e Mirassol D’Oeste são os próximos destinos do Movimento Mato Grosso Muito Mais. Os 12 municípios serão visitados de quinta-feira (13) a sábado (15).

Na onda de que cada eleitor votará em dois para o Congresso Nacional, o empresário Eraí Maggi, maior produtor de soja do mundo, passou a irrigar também duas pré-candidaturas ao Senado, a do primo e ex-governador Blairo Maggi (PR), e a do ex-procurador da República Pedro Taques, do seu partido, o PDT. Eraí entra nas discussões não apenas como líder do agronegócio, mas também como tradicional financiador de campanhas eleitorais e até como opção para a primeira suplência.

O deputado federal Carlos Abicalil e a senadora Serys Marly vão ficar frente a frente pela primeira vez no próximo dia 23, quando membros do PT se reúnem para debater qual será a melhor coligação para o partid e se vão aderir à chapa proporcional (a federal e estadual) e até a suplência de Abicalil ao Senado. "Já podemos iniciar os debates sobre a suplência ao Senado. Se será alguém do PT ou se é possível abrir espaço para outra sigla", pontua Abicalil. Após uma dura disputa interna, que culminou num racha sem precedentes, Abicalil foi escolhido como pré-candidato do PT ao Senado no último dia 18.

O senador Jayme Campos será convidado para ser o coordenador de campanha, no Centro-Oeste, do presidenciável tucano José Serra. A decisão foi tomada pela cúpula do PSDB e DEM que estão definidos coordenadores nos Estados e por regiões. a informação foi dada, no final da tarde de ontem, pela senadora Marisa Serrano para lideranças tucanas em Mato Grosso que, prontamente, apoiaram a decisão.