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MT Eleições 2014

O senador Jayme Campos (DEM) coordena reunião nesta tarde, na sede do diretório estadual, que deverá definir o indicado do partido para ocupar a vice do candidato ao governo, Wilson Santos (PSDB). O deputado estadual democrata José Domingos comunicará no encontro sua decisão de não aceitar o convite. Diante da posição do parlamentar, a direção do Democratas estuda a possibilidade de promover um “remanejamento”, passando o senador Jorge Yanai da eventual postulação ao Senado para a vaga.

Pré-candidato a deputado estadual, o apresentador de televisão Walter Rabello (PP) repudia a ideia de estar no mesmo palanque das lideranças do PSDB, DEM e PTB, grupo que trabalha a pré-candidatura do tucano Wilson Santos à sucessão estadual. “PSDB não dá, né? Seria muito incoerente da minha parte”, alega. Ele também é taxativo quando questionado sobre a postura que tomaria numa eventual decisão da cúpula progressista em colocar em votação o apoio à chapa encabeçada pelo tucano. “Eu respeitaria a decisão do meu partido. A minha postura seria de ficar quieto, pois a maioria tem que decidir, mas eu acho que os progressistas devem ficar com Silval (Barbosa)”, defende.

Um dos maiores partidos do Estado, o DEM promete lançar 19 candidatos à Assembleia Legislativa no pleito deste ano. Deste total, 7 são vereadores. Um dos nomes que se destacam em meio à relação é o do ex-deputado Zeca D"Ávila. Ele foi um dos que mais brigaram para "naufragar" a aliança com o PR de Blairo Maggi e, assim, ter o senador Jayme Campos na disputa ao Palácio Paiaguás. De mãos dadas com o presidente do DEM, Oscar Ribeiro, D"Ávila lança seu nome para novo mandato na AL.

Sob as ameaças de intervenção da executiva nacional do PPS, o deputado estadual Percival Muniz, presidente regional da sigla, adverte que pode ficar fora da disputa eleitoral caso o partido não siga no Movimento Mato Grosso Muito Mais, encabeçado pelo empresário Mauro Mendes (PSB).

O pré-candidato ao governo do Estado Mauro Mendes (PSB), que encabeça o Movimento Mato Grosso Muito Mais (PSB, PDT, PPS e PV), questionado sobre a permanência do PPS no grupo, afirmou que “o que existe de fato é o apoio, o resto é especulação”.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, deu a entender, em postagem em seu twitter, que o partido estadual tem total autonomia para escolher o rumo que tomará nas eleições deste ano. Perguntado sobre a possibilidade do partido se aliar ao projeto ao governo do Estado do tucano Wilson Santos, Freire respondeu que a decisão sairá da convenção do partido estadual.

O presidente do diretório estadual do PPS, deputado Percival Muniz, afirmou que topa qualquer cargo dentro do Movimento Mato Grosso Muito Mais. “Onde me escalarem eu jogo. Posso ser coordenador, massagista, qualquer coisa”, brincou. Contudo, com seu desejo declarado de concorrer ao Senado, ele não perde a oportunidade de disparar críticas aos possíveis adversários.

Faltando apenas uma semana para a convenção, um grupo de militantes do PDT decidiu se rebelar e defender o recuo do apoio à pré-candidatura ao Palácio Paiaguás do empresário Mauro Mendes (PSB), líder do Movimento Mato Grosso Muito Mais. A alegação da ala, organizada pelo secretário de Relações Institucionais do PDT, Valdinei Barbosa, é de que disputar a eleição ao lado de Mauro seria “suicídio", já que as pesquisas apontam o socialista como último colocado na preferência do eleitorado.

Mais uma pré-candidatura de peso a deputado estadual começa a ser articulada em Lucas do Rio Verde. O nome do empresário Osvaldo Martinello foi colocado a disposição do Partido da República (PR) como possível candidato a uma cadeira na Assembleia Legislativa para os próximos quatro anos.