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Em resposta às declarações do deputado federal Pedro Henry, o ex-procurador da República e candidato ao Senado, Pedro Taques (PDT), disse apenas que acompanhou pela imprensa a operação Jurupari, deflagrada pela Polícia Federal em sete estados. Afirmou ainda ter acompanhado nos jornais que as investigações foram iniciadas há dois anos. Lembrou que não é mais procurador da República em Mato Grosso desde outubro de 2004 e que, portanto, “não tem o que falar sobre a operação”.

A Justiça Federal determinou a transferência do ex-conselheiro do Tribunal de Contas Ubiratan Spinelli, preso na sexta-feira na operação Jurupari, para cela de Estado-Maior em Cuiabá. Ele está em Belo Horizonte, onde foi detido, e deve ser transferido hoje de manhã para o Corpo de Bombeiros de Cuiabá.

Um dia após ser solto por determinação da juíza Vanessa Curti Perenha Gasquez, o empresário Carlos Antônio Cardozo Azóia, genro do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva (PP), teve um novo mandado de prisão expedido pelo juiz Julier Sebastião da Silva. Até o fechamento desta edição, às 22h05, o empresário não havia sido preso.

O deputado federal Pedro Henry (PP) anunciou ontem uma ação ofensiva contra o juiz federal Julier Sebastião da Silva, o procurador da República Mário Lúcio Avelar e o ex-procurador da República e candidato ao Senado, Pedro Taques (PDT). Ele acusou o “trio” de conluio para colocar em prática “manobras ilegais”, através do uso da Justiça, com o claro objetivo de assegurar a vitória de Taques nas eleições de 2010. “A judicialização do processo eleitoral é notória. Usam a Justiça de maneira sorrateira, caluniosa e maldosa”, disparou. Henry ainda revelou que está sendo ameaçado de morte.

A investigação será realizada pelo juiz-auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Friedmann Wendpap, com o auxílio de três servidores do CNJ. A equipe terá acesso a todos os computadores e senhas necessárias, além dos autos de processos judiciais e administrativos. A inspeção será sigilosa e tem prazo de 30 dias, a partir de hoje, para a conclusão do relatório.

A ex-prefeita do município de Castanheira, Zilda Maria de Bona Sartori Stangherlin, foi condenada por ato de improbidade administrativa, no julgamento de mérito de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual. Ela terá que pagar multa civil no valor de dez vezes a remuneração que recebia como prefeita no ano de 2000, teve seus direitos políticos suspensos por prazo de três anos e, nesse período, também não poderá contratar com o Poder Público.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgou procedente a denúncia anônima feita à ouvidoria do órgão, que acusava o prefeito de Santo Antônio do Leverger, Harrison Benedito Ribeiro (PSDB), de prática de nepotismo. O pleno decidiu, por unanimidade, multar o prefeito em 50 Unidades de Padrão Fiscal (UPF-MT), equivalente a R$ 1,6 mil.

O vice-presidente do Tribunal Regiona Federal (TRF), desembargador José Amílcar de Queiroz Machado, indeferiu na noite desse domingo (23) duas liminares de Habeas Corpus de presos durante a Operação Jurupari, deflagrada pela Polícia Federal na sexta-feira (21) em combate a crimes ambientais. A decisão só foi repassada às autoridades locais há pouco, na tarde desta segunda (24). Um dos HCs negados foi o de Janete Riva, esposa do deputado estadual José Riva. O outro, para Antonio José de Góis, assessor do prefeito de Sinop, Juarez Costa (PMDB).

Desembarcam em Cuiabá nesta terça (25) membros do Conselho Nacional de Justiça que vão dar início à inspeção no sistema de informática do Primeiro e Segundo Graus do Judiciário estadual. Os membros do CNJ terão acesso irrestrito à todas as repartições, inclusive poderão obter senhas para acessar os computadores.