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MT Eleições 2014

Mesmo sendo um dos nomes cotados para ser vice do pré-candidato ao Governo do esta, o empresário Mauro Mendes (PSB), que lidera o Movimento Mato Grosso Muito Mais, o deputado estadual e presidente do diretório Regional do PPS, Percival Muniz, disse que gostaria de disputar uma vaga ao Senado Federal pela coligação PPS, PSB, PDT e PV. “Eu gostaria de disputar o senado, pois entendo que é preciso discutir Mato Grosso melhor”, disse.

Com base nas declarações feitas pelo o deputado Percival Muniz (PPS) em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (11), o PSB vem a público novamente reafirmar o compromisso político de eleger o pré-candidato Mauro Mendes ao governo do Estado, reeleger o deputado federal Valtenir Pereira, eleger o pré-candidato ao senado Pedro Taques (PDT) e mais três deputados estaduais.

O primeiro suplente de deputado federal Eduardo Moura (PPS) desmentiu os boatos de que teria sido convidado pelo pré-candidato a governador do PSDB, Wilson Santos, para ser vice na chapa do grupo em uma eventual coligação, encabeçada pelo tucano.

O PTB deve coligar com os chamados “nanicos” na disputa por vagas da Assembleia Legislativa. Segundo o presidente da sigla e prefeito de Cuiabá, Chico Galindo, as conversas estão bastante adiantadas com o PRTB, PSL, PSDC e PT do B. “A tendência é que eles fiquem com o PTB e também participem do arco de sustentação de Wilson Santos na disputa pelo Paiaguás”, conta Galindo. Entre os petebistas que vão disputar uma das vagas estão o ex-presidente da Câmara de Cuiabá Luiz Marinho, o ex-secretário de Saúde Araí da Fonseca e o ex-presidente da Câmara de Várzea Grande Ismael Alves.

O pré-candidato ao Senado Federal, Blairo Maggi (PR), percorrerá na próxima semana, 14 municípios da região Sul do Estado. A nova série de visitas será iniciada na manhã de segunda-feira (14/06) com um encontro entre o ex-governador e o prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio. O gestor municipal é filiado ao PMDB, partido que compõe a base de apoio à pré-candidatura de Maggi.

O PT ainda não definiu se vai coligar nas chapas proporcionais. Faz as contas e analisa como as outras siglas vão se comportar. A informação é do presidente do PT, Carlos Abicalil, que se mostra ponderado ao falar da questão. “Não estamos nem tanto ao céu, nem tanto à terra”, afirmou o parlamentar, numa referência ao fato do PR “bater duro” para consolidar a união na disputa às vagas de estadual e federal, enquanto alguns peemedebistas se mostram reticentes e tentam impedir a coligação.

O governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), com hábeis articuladores atuando na cabala de lideranças de partidos poderá obter o apoio de até dez partidos segundo apurou a reportagem do Olhar Direto. No atual momento Silval conta com o apoio seguro do PMDB, PT, PR, PC do B, PMN, PTC e PRB PSC.

O ex-prefeito de Cuiabá, tucano Wilson Santos, aposta numa dobradinha com o presidenciável José Serra, do mesmo PSDB, como um peso fundamental para vir a subir nas pesquisas na corrida ao governo estadual. O tucanato entende que, mesmo chegando às convenções em desvantagem, Wilson conseguirá ultrapassar o governador Silval Barbosa (PMDB), que passou a liderar as intenções de voto. Nessa busca de aliados de "peso", entram também os ex-governadores e ex-adversários do próprio Wilson, irmãos Júlio e Jayme Campos, caciques do DEM, que fechou composição com PSDB e PTB para reforçar o bloco de oposição.

Mais do que as dúvidas que pairam sobre as composições para as coligações majoritárias nas eleições deste ano, as discussões para proporcionais prometem gerar mais polêmica. Correligionários mostram que dentro da maioria dos partidos existem opiniões contrárias e fragilidade nas composições partidárias, o que deve resultar em mais crises internas.