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MT Eleições 2014

O vereador Toninho de Souza entregou uma carta-renúncia ao diretório estadual do PDT, sob Otaviano Pivetta, avisando que vai deixar a presidência municipal da sigla. Toninho, que é pré-candidato a uma cadeira na Assembleia Legislativa, comandou o PDT de Cuiabá por 8 meses. Ele já avisa também que em junho deve se licenciar da Câmara para percorrer o Estado em busca de votos. “Presidir o partido demanda muito tempo. Acho que já dei minha contribuição”, diz. Ele garante que nestes 8 meses, mais de 600 pessoas decidiram se filiar à sigla. “Resgatamos a credibilidade do partido”, afirma.

Após passar pouco mais de 10 dias de férias, o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), pré-candidato ao governo do Estado, ofereceu a vaga de vice-governador para o Partido Popular Socialista (PPS), cujos líderes flertam abertamente com o candidato do PSB ao Paiaguás, o empresário Mauro Mendes, segundo informaram fontes de ambas as siglas para o 0lhar Direto.

O ex-procurador da República Pedro Taques (PDT) teve sua pré-candidatura ao Senado reforçada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi (PDT), em sua passagem pela capital. “O que eu sei é que o Pedro Taques é candidato ao Senado. Ele mostrou sua vocação para a política ao renunciar seu cargo no MPF. Só este gesto já mostra sua coragem, ousadia e compromisso popular. Isso me impressionou”, disse o líder do PDT.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Luppi (PDT), recusou, ontem, a proposta, feita pelo governador Silval Barbosa (PMDB), para que o partido indicasse o candidato a vice-governador da aliança governista na Eleição 2010. A recusa do convite seria em virtude do PDT ser um dos integrantes do projeto denominado movimento ‘Mato Grosso Muito Mais’, que respalda a candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) na disputa. “Meu papel é fortalecer minha legenda. Estamos lançando a candidatura de Pedro Taques (PDT) ao Senado e Mauro Mendes ao Governo e acredito que temos reais chances de vitória”, afirmou o pedetista a este Diário.

A estratégia do ex-governador Blairo Maggi (PR) de ficar numa posição dúbia sobre quem apoiar para a sucessão estadual pode trazer prejuízos a seu projeto ao Senado. Publicamente, ele anuncia que trabalha pela reeleição do peemedebista Silval Barbosa mas, nos bastidores, não demonstra tanta consistência nos argumentos e, de quebra, mantem diálogo com Mauro Mendes, que deixou o PR e está em pré-campanha para o governo pelo PSB. Com esse posicionamento de ter dois candidatos a governador, Maggi corre risco de comprometer sua candidatura, principalmente agora que tem como um dos concorrentes o ex-procurador da República Pedro Taques (PDT).

Os deputados Homero Pereira e Wellington Fagundes, ambos do PR, compartilham da mesma opinião que Eliene Lima. Para Fagundes, não é justo que ações julgadas em primeira instância definam o futuro político dos postulantes a cargo eletivo e, por isso, entende que há necessidade de o projeto ser aperfeiçoado.

A pré-candidatura a governador de Mauro Mendes (PSB), combatida tanto pelo Palácio Paiaguás quanto pelo Alencastro, transformou o quadro eleitoral numa incógnita, alimenta a expectativa de disputa de dois turnos e deve tornar a campanha majoritária mais cara, não apenas para o bolso do empresário, mas também para o governador Silval Barbosa, que busca a reeleição pelo PMDB, e para o ex-prefeito cuiabano Wilson Santos, pré-candidato do PSDB. Nas trincheiras, eles já esboçam discurso, preparam munição e argumentos para os enfrentamentos.

O PP dos caciques políticos Pedro Henry e José Riva já decidiu por apoio ao governador Silval Barbosa na corrida à reeleição. Embora a decisão já esteja sacramentada na cúpula, as bases do partido prosseguem sob orientação de que a definição oficial só vai ocorrer no final deste mês. Os progressistas optaram pelo palanque peemedebista motivados por três situações: conveniência política, acomodação de cargos e "fatores externos".

A senadora Serys Slhessarenko cobrou “mais responsabilidade” por parte da direção do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso. Segundo ela, o presidente do PT, Carlos Abicalil, “deveria ter mais sensibilidade e tentar ouvir a voz das bases do partido” que consideram as prévias “inoportunas” e “prejudiciais” aos interesses da eleição de Dilma Rousseff a presidente. “Ainda temos uma semana e acredito que haverá um entendimento pela reeleição, que é natural” – disse. As prévias estão marcadas para o dia 18 e vai decidir quem será o candidato do PT ao Senado.