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MT Eleições 2014

A presidente estadual do PSDB Thelma de Oliveira nega que esteja retaliando a pré-candidatura do vereador Antônio Fernandes (PSDB) ao Senado. Segundo ela, o diretório apenas acolheu duas cartas encaminhadas pela juventude tucana. Na primeira os membros do PSDB Jovem fizeram um indicativo do nome de Fernandes ao Senado, para disputar a vaga de pré-candidato internamente com o ex-secretário de Saúde Luiz Soares e com o ex-senador Antero Paes de Barros. “Mas ele (Antônio Fernandes) começou a fazer severas criticas a Wilson Santos e chegou a dizer que não apoiava a sua candidatura, por isso, a juventude recuou da indicação”, explica Thelma.

O megaleilão que a Estância Bahia promove neste sábado em Água Boa está sendo visto como uma espécie de palanque eleitoral por pré-candidatos às eleições de 2010. Pré-candidatos já confirmaram presença.

Água Boa e Nova Xavantina recebem a visita da comitiva do Movimento Mato Grosso Muito Mais nesta sexta-feira e sábado (16 e 17.04). Os pré-candidatos ao governo do Estado e Senado, Mauro Mendes (PSB) e Pedro Taques (PDT), acompanhados pelo presidente do PPS-MT, deputado Percival Muniz e o deputado federal da sigla, Eduardo Moura, entre outras lideranças, iniciam a visita ao médio-araguaia participando da audiência pública sobre o projeto da Ferrovia de Integração Centro-Oeste e sua inserção na Logística Nacional, pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que ocorrerá a partir das 15h no Centro Cultural de Água Boa.

Lideranças do PPS, reunidas em um auditório da Assembléia Legislativa, discutiram e bateram boca, mais uma vez, há pouco, durante encontro para definir a política de alianças do partido, a exemplo do que ocorreu no mês passado, conforme antecipou o Olhar Direto.

Após muito bate-boca e troca de farpas e acusações, líderes do PPS decidiram, por 31 votos a quatro, optar pela indicação de apoio à candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB), presidente da Federação das Indústrias (Fiemt), ao governo do Estado, em encontro encerrado pouco antes das 22h desta quinta-feira (15), na Assembléia Legislativa.

O secretário da executiva estadual do PSDB, Aparecido Alves, vai assumir a presidência da sigla no final de abril, quando a deputada federal Thelma de Oliveira deixa o comando da sigla para cuidar de sua campanha à reeleição. Ele vai ser o responsável por coordenar as estratégias da sigla no Estado para viabilizar alianças, candidaturas, angariar recursos e dar o suporte necessário para a campanha tucana em todos os rincões. Cido vai assumir a empreitada porque os outros membros da executiva também vão disputar cargos eletivos.

O ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB), pré-candidato ao Palácio Paiaguás, vai percorrer os 10 municípios mais pobres de Mato Grosso neste final de semana. A viagem começa nexta sexta (16) e se estende até domingo (18). Segundo a presidente estadual do PSDB, Thelma de Oliveira, a escolha das cidades é estratégica porque essas cidades são as que mais vão necessitar do apoio do novo governador e vão ajudar o tucano a dar o "pontapé inicial" em sua pré-campanha. “Essa vai ser a primeira viagem de Wilson como pré-candidato. Desde que ele voltou da viagem de férias estava tratando da campanha, das coligações. Agora vamos visitar as cidades que mais precisam do poder público. As que possui o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado”, conta a tucana.

Na tentativa de acabar de vez com o imbróglio envolvendo o apoio do partido ao projeto majoritário do empresário Mauro Mendes (PSB) ou do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), o diretório regional do PPS realiza, hoje, uma consulta aos seus membros.

O senador Jaime Campos (DEM) que ocupa a Secretaria Nacional do Democrata deverá ser um dos coordenadores da campanha presidencial de José Serra (PSDB) em Mato Grosso, fato que o impede de ser coordenador da campanha do candidato ao Governo do Estado, Wilson Santos (PSDB). Mesmo assim o senador democrata lembra estar pronto para fazer parte do Conselho Político da campanha do futuro governador, sinalizando que a coordenação exigiria dedicação integral dele, coisa incompatível com seu mandato de senador da República.