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O governador Silval Barbosa (PMDB) se reunirá com os prefeitos de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop para discutir as demandas de cada um dos 4 maiores municípios mato-grossenses que devem ser priorizadas na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2. Mato Grosso deve ser contemplado com R$ 770 milhões do programa até 2015.

Governador do Estado desde o último dia 31 de março, Silval da Cunha Barbosa (PMDB) é um dos muitos migrantes que vieram do Sul do Brasil para se instalar no Norte de Mato Grosso, quando na região pouco ou quase nada de serviços públicos existia, o que valeu a ele e a muitos outros, o título de desbravador, por ter enfrentado as intempéries e obstáculos naturais.

O procurador-geral de Contas de Mato Grosso, Gustavo Deschamps, disse que o tema “loteamento político” já foi discutido diversas vezes em eventos do Tribunal de Contas de Mato Grosso, como o “Consciência Cidadã”. Porém, acredita que o assunto não se encontra esgotado, merecendo uma atenção futura pelo TCE, Ministério Público de Contas, parlamentares, imprensa e sociedade.

As indicações para os sete cargos de conselheiros dos tribunais de contas estaduais são feitas pelas assembleias legislativas e governos estaduais, o que dá brecha para corporativismo e articulação para a indicação de “apadrinhados”. Em Mato Grosso, a realidade não é diferente do resto do Brasil. Os sete conselheiros são ex-deputados ou ex-secretários de governo.

Apesar dos recentes ataques da oposição, o secretário-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, demonstra empolgação com a perspectiva de concorrer à Prefeitura de Cuiabá em 2012. Em seu estilo polêmico, ele também ameaça voltar ao comando da pasta da Fazenda, onde atuou por quase três anos na gestão Blairo Maggi (PR).

O presidente do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antonio Cavalcante defendeu, em entrevista ao PnB online, que o secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes, também peça exoneração do cargo, a exemplo do que fizeram o ex-secretário de Administração, Geraldo De Vitto, e o ex-secretário de Infraestrutura, Vilceu Marchetti.

Líderes de movimentos comunitários saem em defesa do governo Silval Barbosa (PMDB) e repudiam o ato público convocado por entidades ligadas ao Sindipetróleo e ao tucanato em protesto ao escândalo da compra superfaturada de máquinas e à permanência do ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes, à frente da Casa Civil.

O deputado estadual Ságuas Moares (PT) defende um posicionamento da executiva nacional da sigla sobre o pronunciamento da senadora Serys Marly no Senado, nesta semana. Para ele, a fala da petista foi deselegante e agressivo. Na oportunidade, sem citar nomes, Serys criticou uma ala do PT, que segundo ela, fez jogo sujo e tentou rasgar a sua história. Afirmou que o PT está dividido em dois grupos, numa referência ao racha criado após a realização das prévias no mês passado. Na oportunidade Serys foi derrotada pelo deputado federal Carlos Abicalil, que preside a sigla. Assim, perdeu a chance de tentar a reeleição já que Abicalil foi escolhido como pré-candidato ao Senado.