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A direção do PT, sob o comando do deputado federal Carlos Abicalil, pretende ampliar o espaço ocupado pela sigla na gestão Silval Barbosa (PMDB) em meio às mudanças que ocorrerão na administração com o intuito de contemplar todos os partidos que compuseram o arco de aliança que reelegeu o atual governador.

O ex-procurador e senador eleito Pedro Taques (PDT), que preferiu se manter neutro e não fazer campanha para a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso, parabenizou a petista pela vitória, mas já adianta que não pretende ser submisso a presidente eleita. “Fui eleito para ser senador da República e não para ser senador de Dilma”, reagiu numa referência as criticas do presidente do PT em Mato Grosso Carlos Abicalil, que durante entrevista afirmou que a base aliada do governo petista só tem um dos senadores eleitos.

Os 18 anos ininterruptos do PSDB à frente da Prefeitura de Cuiabá são o motivo maior pelo qual o partido já começa a avaliar um futuro nome para disputar as eleições municipais de 2012.

Derrotado na disputa ao Senado Federal e sem mandato de deputado federal, Carlos Abicalil (PT), que preside a Executiva Regional da legenda petista, afirmou que ainda não pensa em pleitear cargo no governo federal à presidente eleita, Dilma Roussef (PT), para quem fez campanha em Mato Grosso, mas se colocou à disposição.

O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Antonio Pagot, acredita que as próximas eleições não serão fáceis para a situação, mesmo após a reeleição do governador Silval Barbosa (PMDB) e da eleição da candidata petista Dilma Rousseff.

Ao menos 9 dos 24 deputados que tomam posse em 1º de fevereiro já estão pensando em concorrer às eleições para prefeito, em 2012, quando vão estar na metade do mandato na Assembleia. Um dos mais afoitos é Percival Muniz (PPS), que comandou Rondonópolis por duas vezes e monta estratégias para tentar novo mandato. Embora, no geral, tenha conseguido metade dos votos nestas eleições, se comparado ao pleito de 2006, quando se elegeu deputado estadual pela primeira vez, Percival foi o mais votado em Rondonópolis. Dos 26.178 garantidos em todo o Estado, 19.850 foram de eleitores rondonopolitanos. O segundo mais votado no município foi Jota Barreto (PR), com 11.560.

Ao se preparar para assumir o quinto mandato de deputado estadual, o ex-presidente da Assembléia Legislativa, José Riva (PP), cassado por compra de votos e "caixa dois" na disputa eleitoral de 2006, afirmou que após 16 anos ocupando uma das 24 cadeiras do Legislativo Estadual pretende encerrar o ciclo e "partir para outra via".

Com o fim do processo eleitoral, o governador Silval Barbosa (PMDB) passa a se dedicar a formação da estrutura de seu governo e, em tese, definir quem ocupará as principais funções administrativa em sua gestão que se inicia em 1º de janeiro de 2011. Silval assim como a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT) tem pela frente uma grande engenharia a ser executada, ou seja, contemplar a todos os partidos que lhe deram sustentação política no decorrer do processo eleitoral e que contribuíram de forma efetiva para a vitória do grupo político.

Proveniente da Assembleia Legislativa onde ocupou dois mandatos, dos quais disputou os dois cargos mais importantes da instituição, a presidência e a 1ª secretaria, o governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB) disse que sempre recomendou aos governadores com quem ajudou a administrar Mato Grosso que se abstivessem de interferir ou apontar favoritos na disputa pela Mesa Diretora do Parlamento Estadual.