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MT Eleições 2014

O presidente da Câmara de Cuiabá Deucimar Silva (PP) acredita que a Operação Jurupari trará resultados positivos no número de votos do presidente da Assembleia, deputado José Riva (PP), e que ele vai ter uma votação superior a de 2006, quando obteve 82.799 votos. “Acredito que ele vai passar dos 100 mil votos. Tem viajado muito e vejo que possui uma boa assessoria. A cada eleição que passa ele tem mais votos e não acredito que seja diferente desta vez”, avaliou Deucimar, que é pré-candidato a uma das 24 vagas na Assembleia Legislativa. A mulher do presidente da Assembleia, Janete Riva, foi uma das 91 pessoas presas pela PF durante a Operação Jurupari. Todos 

A uma semana do início das convenções para definição oficial das candidaturas majoritárias e proporcionais, a corrida para a Câmara Federal começa a registrar mudanças dos nomes mais cotados. Os deputados Wellington Fagundes (PR) e Carlos Bezerra (PMDB) e o ex-governador Júlio Campos (DEM) assumem a liderança, enquanto perdem ponto nas intenções de voto os também parlamentares Thelma de Oliveira (PSDB) e Valtenir Pereira (PSB).

Os presidentes do diretório estadual e do municipal de Cuiabá, respectivamente, deputado Percival Muniz e vereador Ivan Evangelista, travam uma briga interna pela definição do rumo do PPS nas eleições no Estado. Ambos já recorreram à direção nacional, sob o ex-senador Roberto Freire (PE), e apresentam versões diferentes. Percival sustenta que a legenda socialista já decidiu, por maioria absoluta, pelo apoio ao nome do empresário Mauro Mendes (PSB) na corrida ao governo estadual.

Os deputados federais Wellington Fagundes, Homero Pereira e o empresário cuiabano André Trechaud são os três nomes do PR para pleitear uma das oito vagas da Câmara Federal destinadas a Mato Grosso. Os dois primeiros tentarão a reeleição. Já André, que é um dos fundadores do antigo PL, hoje PR, tenta viabilizar sua estreia como parlamentar. “Ainda aguardamos a resposta de um comerciante de Várzea Grande e de Cleuta Paixão da região do Alto Araguaia”, conta o secretário-geral do PR Emanuel Pinheiro, que vai disputar uma das 24 vagas na Assembleia Legislativa neste ano.

Pré-candidato à sucessão estadual, o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), afirma que não vai tirar proveito dos problemas envolvendo grupos adversários. Ele diz que não quer ser chamado de oportunista ao tentar aumentar a popularidade junto ao eleitorado às custas de eventual desgaste sofrido pelos rivais após operações da Polícia Federal. Aliados do tucano, no entanto, defendem que o partido parta para o ataque.

A Câmara de Cuiabá deve ter apenas 17 das 17 cadeiras ocupadas, ao menos por um período. Ocorre que Toninho de Souza (PDT), pré-candidato a uma das 24 vagas na Assembleia, enfrenta barreiras dentro do próprio partido para se licenciar e contemplar o suplente Paulinho Brother. Além disso, o tucano Roosivelt Coelho já deixou a Câmara para acompanhar o ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao governo Wilson Santos (PSDB) na campanha. Ninguém assumiu em seu lugar e a cadeira ficará vaga até vencer os 120 dias de sua licença. 

A visita do pré-candidato à Presidência da República José Serra (PSDB), neste sábado (29), mobilizou os partidos que compõem a chapa de apoio à pré-candidatura de Wilson Santos rumo ao Palácio Paiaguás, no Encontro Estadual do PSDB, DEM e PTB, em Cuiabá. Apesar das convenções que vão homologar a indicação do ex-prefeito da Capital como candidato ao governo estarem marcadas somente para 19 de junho, o encontro teve como objetivo dar mais ânimo à pré-campanha que já vem seguindo em ritmo intenso desde o mês passado.

Sob relatoria do desembargador Rui Ramos no Tribunal Regional Eleitoral, o parecer sobre a ação declaratória de nulidade impetrada pela senadora Serys Marly (PT) com o intuito de anular as prévias de seu partido declarou, nesta sexta (28) que a matéria é de competência da Justiça comum.

“Nesse momento de pré-convenção, o PPS quer marchar conosco”, disse o pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, durante o lançamento da pré-candidatura de Wilson Santos (PSDB) ao governo de Mato Grosso. De certo modo, o tucano provocou os ânimos da executiva estadual do partido. O PPS briga internamente em prestar apoio ao nome de Mauro Mendes para governador. Serra disse que não mete o ‘bico’ nas questões locais.